O sistema digestivo dos tubarões é completo.
Nos tubarões, a boca é guarnecida por fileiras de dentes pontiagudos, de estrutura semelhante à das escamas placóides. Os dentes implantam-se na derme, sobre a estrutura cartilaginosa do arco maxilar e da mandíbula, e são substituídos continuamente. Embora a maioria dos condrictes seja carnívora, pelo menos uma espécie, popularmente conhecida como tubarão-baleia, alimenta-se de plâncton.
À boca segue-se a faringe, que apresenta de 5 a 7 pares de fendas branquiais laterais. Um par de fendas branquiais modificadas forma canais de comunicação entre a faringe e o meio externo, os chamados espiráculos. O alimento passa da faringe para um esó-fago curto, que leva ao estômago curvo, onde tem início a digestão.
A massa alimentar passa para o intestino, onde há uma estrutura denominada válvula espiral. Ao que tudo indica, a função da válvula espiral é retardar o trânsito dos alimentos, dando mais tempo à digestão, além de aumentar a área intestinal de absorção de nutrientes
Há duas glândulas acessórias ao sistema digestivo, o fígado e o pâncreas, que lançam suas secreções no intestino. A digestão é completamente extracelular e os nutrientes são absorvidos através da parede intestinal, de onde passam para os vasos sanguíneos e são distribuídos a todo o corpo. A porção terminal do intestino forma a cloaca, onde se abrem os condutos dos sistemas reprodutor e urinário. A cloaca comunica-se com o exterior pelo ânus, que se abre perto da cauda.
Fonte do Texto e Imagem : Amabis e Martho. Moderna
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