Como a idade dos condritos é semelhante à da Terra, surgiu a hipótese de que o material que os constitui representa o material sólido a partir do qual se formaram os outros meteoritos bem como os planetas telúricos, nomeadamente a Terra.
Uma interpretação possível das diversas informações representadas pelos meteoritos pode ser a esquematizada na figura.
Ao dar-se a acreção do material primitivo podem formar-se corpos de diferentes dimensões. Os corpos mais pequenos não se diferenciam e por fragmentação originam os condritos. Esse mesmo material pode formar corpos suficientemente volumosos em que se desenvolvem temperaturas elevadas que provocam a fusão e diferenciação da massa desses corpos em manto e núcleo. Por fragmentação teriam produzido os acondritos, os sideritos e os siderólitos.
Assim, os sideritos, constituídos principalmente por ferro, corresponderiam ao núcleo; os siderólitos, a zonas intermédias entre manto e núcleo. Esta hipótese é credível se tomarmos conhecimento da existência de meteoritos constituídos por um bloco de ferro metálico colado a um bloco lítico rico em olivina. Os acondritos, em especial os basálticos, corresponderiam a lavas que se derramaram à superfície desses corpos durante erupções vulcânicas.
Os meteoritos cujas quedas são o mais frequentes são os condritos comuns. Os meteoritos podem ser considerados verdadeiros mensageiros do Universo porque nos trazem informações sobre as épocas em que as marcas da História da Terra foram totalmente apagadas. Eles são testemunho da origem do Sistema Solar, isto é, das nossas origens.
G11 astros do sistema solar
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