segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sangue, suor e lágrimas

O morcego vampiro, Desmodus rotundus, é um pequeno mamífero que se alimenta do sangue de outros mamíferos de grande porte, enquanto estes dormem. Se o morcego vampiro encontrar uma presa, ingere todo o sangue que puder, no menor período de tempo possível, antes que a vítima acorde. Após o início da refeição, a água do sangue ingerido é rapidamente absorvida e transportada para o sistema renal. Assim que a refeição termina, o morcego vampiro começa a digerir o sangue concentrado no tubo digestivo. Como este sangue é composto, essencialmente, por proteínas, é produzida uma grande quantidade de resíduos azotados, os quais são excretados sob a forma de ureia numa urina muito concentrada. Quando o morcego já não se alimenta há várias horas, produz pouca urina, muito concentrada, de forma a evitar a perda de água do corpo.



segunda-feira, 23 de maio de 2011

Termorregulação e Osmorregulação

Muitos animais endotérmicos e alguns exotérmicos conseguem fazer variar diferencialmente o volume sanguíneo que circula no núcleo do corpo e na sua pe­riferia. Este facto está relacionado com a capacidade de vasoconstrição e vasodilatação dos vasos sanguíneos, despoletada por sinais nervosos que relaxam os músculos das paredes destes vasos.
Um outro mecanismo envolvido nas transferências de calor em seres vivos é conhecido por contracorrente. Este me­canismo é particularmente evidente em seres vivos endotérmicos marinhos, onde o meio aquático implica, normal­mente, o contacto constante com tem­peraturas inferiores às necessidades funcionais de alguns órgãos do orga­nismo.
A proximidade física entre artérias e veias possibilita permutas de calor. Regra geral, este mecanismo é utilizado para aprisionar calor nas zonas mais in­ternas do corpo e para diminuir as per­das de calor pelas extremidades. No en­tanto, estudos efectuados em golfinhos machos revelaram que este animal uti­liza o mesmo mecanismo para arrefecer as gónadas internas, isto é, os testículos.
Os animais endotérmicos, como o golfi­nho, controlam a sua temperatura cor­poral, produzindo ou perdendo calor. Este facto está intimamente relacionado com a variação da sua taxa metabólica.




quinta-feira, 19 de maio de 2011

Regulação nervosa e hormonal em animais

Os animais possuem mecanismos eletroquímicos que permitem, dentro de certos limites, o controlo da temperatura corporal, e mecanismos químicos, hormonais, que possibilitam, entre outros aspectos, a regulação da pressão osmótica no interior do organismo.